Reflexões: Trago & Tempo

Existem duas coisas que eu sempre faço madrugada afora:

1. Andar como um louco, desenfreado, implacável, irrefreável, perdido, sedento de absurdos.

2. Fumar. Fumo como um condenado. E esta expressão cada vez mais me assusta, pois, a cada cigarro aceso, mais eu me sinto um condenado em meu vício.

E às vezes paro para pensar que devia parar enquanto há tempo. Em outras vezes paro para pensar que o tempo me larga tão rapidamente que não seria o cigarro que faria a diferença, nem qualquer outra droga. Aliás… por falar em droga, acredito estar me desvencilhando de uma das que mais danos me causaram: a poesia. Finalmente!

Antes eu vomitava versos impregnados com minhas mais impressionantes alucinações. Hoje torno meus poemas apenas adendos aos meus devaneios em prosa. Se há mérito nisso ou não, apenas o tempo, que escorre tão rápido, poderá dizer.

2 Responses to “Reflexões: Trago & Tempo”

  1. Pare de fumar.
    Até mesmo pq, o fato de se sentir um condenado a cada cigarro aceso deve lhe pesar muito mais do que a certeza ou não de que é isso que vai lhe tomar a vida mais rápido.
    Apenas os acomodados gostam de se manter aprisionados em seus vícios. E se te conheco ao menos um pouco, diria que não é seu caso.

    Até. ;*

  2. Rsrs… Eu não fumo, mas bebo incessantemente tudo oq eu vivi na semana nos finais de semana…. Rsrsr… Seja num bar, na rua, num posto de gasolina… Sempre acompanhado de pessoas ilustres como o dono desse Blog mto loko!!! Hehe…. Parabéns pelas ilustríssimas e belas palavras aqui escritas e descritas hehe….
    Abraço……

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